domingo, 2 de março de 2014

FILOSOFIA E ESTÉTICA DA ARTE, UM PEQUENA ABORDAGEM DA PRÉ- HISTÓRIA AO SURREALISMO NO SÉCULO XIX-XX.




Uma Pequena Abordagem do Mito à Representação no Impressionismo.

Introdução.

É imprescindível, começarmos a falar de representação pictórica, sem passarmos a falar de um tema dos primórdios de nossa humanidade, o mito. Nesse sentido focamos no primeiro método de pensar a filosofia. Pois foi ela a responsável por muitos do que se vivencias hoje em especial na arte. Isso tudo acontece com a precisa fórmula que revolucionou a cultura artística, aonde se funde filosofia, arte e ciência se enlaçando em um triângulo intimamente interligados entre essas três ciências(Arte, filosofia e ciência). 
Em primeiro lugar, com os mitos na pré-história se consolida no século V a.C, com o filósofo Platão, assim como outros filósofos ,desse modo eles  aguçam e investigam os diversos modos de forma sensível de se expressar e continuamente observar as técnicas de arte,pois  assim  com os rituais da vida e da cultura, como por exemplo: da pré-história se tonariam um começo para o achado da arte grega em se  consolidar, e desse modo a razão é difundida, conceituada e logicamente explicada por ventura nos séculos seguintes. Porém será contestada no século contemporâneo ao nosso.
Os escrito parafraseado da obra do Mito a Razão, do livro de Jean-Perrce Vernant nos mostra vestígios e resquícios de como o mito era vivenciado com a poética em um  dado momento do pioneirismo helênico, ou seja, como o pensamento se dava no período mencionado acima. Assim, os gregos pensadores tiveram uma acentuada participação nos antigos primórdios da história da humanidade em relação ao desenvolvimento do diversos estilos artísticos que iram ilustrar a nossa sociedade.
A primeira ideia de conceito poético, é a sequencias da vivencia em ter a saída da filosofia dos ritos e da religiosidade, pois o que era necessariamente sagrado vai se tornando em pensamento mais apurado da contemplação e das experiências feitas, já no século VIII a.C, consequentemente apurando-se mais a frente no decorrência do tempo.
“A mitologia grega provem em grande parte, do oriente sendo tributaria dele. Apenas a forma a estrutura do mito é aproveitada pela filosofia nascente, enquanto que conteúdo se despoja, pouco a pouco dos fenômenos sociais e naturais. A filosofia se constitui como a tentativa de uma explicação totalmente positiva ...”(Do Mito a Razão, pag 1).
Um dos dois conceitos indagado nesse sentido da filosofia deixar de ser rito e religião é assim, a passagem de uma ética da sociedade para uma democracia prolongando a identidade de um povo helênico para manter se ainda viva pelos modos mortais e imortais. Em segundo, temos a capacidade do homem raciocinar, indagar e investigar fomentar os novos métodos de conceber o mundo que vive, assim os filósofos Jônios dizem que a física é a capacidade de se descobrir e se deixar investigar a verdade do mundo formado, porque é esse o sentido de poetizar e formar novas experiências.
Tudo isso sendo colocado o novo seu, ou seja, nomeclaturando o Ser Ontológico, aonde jônios e eleátas define já uma identidade (entre o ser, e o não ser, não há meio termo).Vernant  aponta e define sua perspectiva óptica nesse sentido e formular seu próprio conceito baseando se em  outros autores para poder tirar o resultado final desse estudo do mito a razão, ou seja  a meta física fica além da física, e a razão se alimenta da filosofia ,e vice versa. Assim, a filosofia se alimenta da razão, sendo ámbas refém uma das outra.
O autor, Vernante faz um desfecho em se inovar, e a sensibilidade não é mais um fator determinável, mas sim uma verdade absoluta para melhor ser aceita e validada pelo raciocínio universal. Aristóteles também é citado no campo da sua teoria mimética, pois ela é a imitação pictórica da vida, e por isso o sensível se materializa, mas isso será quebrado em outra época à nossa com o advento moderno no meado século XIX. 
Um novo conceito se forma com a vinda de muito artista, refletidos desde a Renascença no século VI d.C, calculando metrificando etc. É usando própria mente a razão, e tendo-se o abandono gradativamente da perspectiva no século pós moderno, no estilo impressionista, e perpetuando se até  nossos dias contemporâneos.
 Tudo isso, terá abandono e inovado com a arte moderna em vários seguimentos da mesma, mas em vista aqui focada na arte da pintura, com por exemplo: O pintor Claude Monet, pintor inovador que se utiliza não mas da imitação das formas como são colocadas para a representação, mas sim uma apresentação da alma do objeto representado no que se vê com a nítida definição da luz, ou melhor, a impressão que a luz proporciona a nossos olhos. E ela, a luz será o carro chefe desse estilo estético impressionista. Esses fatores são analisados pelo autor Júlio Carlos Argan com a seguinte definição:       

Concluindo...
Os impressionista na metade do século XIX, fizeram uma ultra inovação na arte da pintura, suas estética no estilo impressionista, até hoje são comentadas e seguidas como referencias contemporâneas. Assim, os antigos modos clássicos não são mais imitados, como conceituava Aristóteles, ou a do uso da perspectiva na renascença, mas sim uma inovação do mito em sentir a sensações e assim imprimi-las no novo conceito em reeditar- lá de modo à pintar - é apresentação do objeto. Temos desse modo a ruptura com a representação do século VI ao século XIX, sendo reeditada na metade desse último século comentado, com isso a partir do século XX, forma o abstracionismo, que pinta não mais o que esta sendo representado na retina, mas sim o que está apresentado dentro do olho.

Referências Bibliográficas:
ARGAN,Julioa Carlos. Arte Moderna. São Paulo,Cidade das Letras, 1997;
READ, Herbet. Uma Historia da Pintura Moderna. São Paulo:Martins Fontes,2000.

VERNANT Jean - Perrce. Do Mito a Razão;


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