segunda-feira, 15 de setembro de 2014

CADERNO DE ARTISTA DE FILOSOFIA E ESTÉTICA DA ARTE- CIDADE ARTE..

                Uma da matérias mais interessantes para a licenciatura nas Artes Visuais, é justamente a disciplina de filosofia e Estética da Arte, ministrada pelo professor Luizan Pinheiro. o processo criativo e deu na disciplina na  forma de expressar uma obra com o tema Cidade. Assim, o nosso trabalho de sala se destacou na forma de exaltar a cidade de Belém, e todas as suas  belezas das mais simples e comuns, que possa parecer, como por exemplo: Um simples passeio na feira ao ar livre e todas as suas visões  de limites e, assim como também  sentidos cheiros, imagens casas ruas etc..

FOTO, Arquivo pessoal: Caderno criado para a finalização da disciplina Estética e filosofia da Arte.




Vídeo do Livro na Integra.

    Esta obra conta os passos percorrido na bela cidade de Belém do Pará por meio de colagens, ilustrações  , fotos Textos poéticos e até um Vídeo- Art, Assista aqui:https://www.facebook.com/fernanda.viana.9847/videos/658302324248811/. Assim,  foi criado durante os percursos da pesquisa e os limites da cidade sendo "desnudado". Outros vídeos criados: https://www.facebook.com/fernanda.viana.9847/videos/658308810914829/, e a cidade em destaque com a equipe:https://www.facebook.com/fernanda.viana.9847/videos/658306097581767/. E em que Tudo  o que é  sólido se desmancha no ar, uma leitura prazerosa, de Marshal, contando as emoções, sensações e arte filosófica das cidades, assim, o autor em descreve o que ve filosoficamente e esteticamente na arte "urbana citadina" vê as fragmentações e da cidade e transformações da cidade  do autor no livro de apoio para a pesquisa.

    Outras atividade feitas com as orientações de mestrado do professor , Luizan Pinheiro foi, Barbara Damas e Silene foi a tarefa de criarmos um vídeo- Arte, com o tema da aula delas , tema Fio e apos mostrarmos umas imagens e exemplos das várias formas de se pensar  o simples fio foi dada a  tarefa de nós mesmos fazermos nosso vídeo, no caso o meu foi baseado em uma brincadeira de quando  minhas irmãs me ensinaram, já esquecida mas lembrada após essa aula chamada também de Vídeo filosofia e estética (pé de galinha).

    Esse vídeo é um exercício do pensamento sobre a aula de estética e filosofia ( aula professora Bárbara Damas).Pode se chamar de brincadeira "PÉ DE GALINHA" OU SIMPLESMENTE FOI A ABERTURA DE UMA NOVELA CHAMADA DUAS VIDAS!https://www.facebook.com/fernanda.viana.9847/videos/571794842899560/

UM ARTIGO COMPLEMENTAR SOBRE UMA PALESTRA NO  CENTRO CARMO PELA A GALERIA AZIMUT:



RESUMO: ARTE PÚBLICA- PATRIMÔNIO CULTURAL E PERTENCIMENTO (SISTEMA DE ARTE) 1

                                        Fernanda de Abreu Lucena Viana, matricula: 201304540036 2

                 Coordenação prof. Dr. Luizan Pinheiro, (UFPa).

O trabalho apresentado tem em vista, o Sistema de Arte, locais onde existem exposições, e assim foi realizada uma visita à palestra “Arte Pública- Patrimônio Cultural e Pertencimento”, no espaço cultural, Centro Cultural Carmo na óptica de se esboçar uma análise otimista e fugas na visão dos limites de nossa bela cidade, Belém, e seus patrimônios públicos, material e imaterial, observado. Assim, faz- se uma crítica a atenciosa dessa obra, a qual é voltada para uma instalação feita na entrada do espaço cultural com as respectivas palestras sobre o assunto. Essa mesma, a obra, leva- nos, a um saudosismo na época em que caravelas e embarcações eram vistas na época áurea de nossa cidade pequena parisiense, trazidas ao local levado ate nós o passado.

Palavra chave: Sistema de Arte: Palestra; Patrimônio em Belém.


                 1.Trabalho, Arte Pública- Patrimônio Cultural e Pertencimento (Sistemas de Arte), apresentado, à disciplina, Teoria e Crítica da Arte em Ensino de Artes Visuais, coordenação Dr. Luizan Pinheiro.

2. Discente no curso de Artes Visuais, da Universidade Federal do Pará.

ABSTRATIC:

The work presented is intended, the art system, on a visit to the lecture "Art Publications Cultural Heritage and Belonging", the cultural center, Centro Cultural Carmo, the perspective to sketch an optimistic analysis and leakage in the limits of our vision beautiful city, Belem, and their public assets, tangible and intangible, observed. So did a critical regards to this work, which is geared for an installation made in the entrance of the cultural space with their lectures on the subject. The same, the work, leads us to a nostalgia at the time caravels and boats were seen during the golden age of our city small Parisian, brought to the site brought up we spent.

Keyword: Art System, Lecture, Heritage at Belem.

 

 1.      INTRODUÇÃO 

    Falar da palestra de patrimônio cultural material e imaterial nos cantos da cidade de Belém, trás- nos a nostalgia de bons tempos e como se configura esse patrimônio para nós nos dias de hoje, uma simples palestra, mas com muito significado para quem vive intensamente a pequena “Paris”. A cidade de Belém possui um feitiço, ou magia especial desde a época áurea, nos primórdios e ainda cotidianamente encontramos resquícios dos bons tempos. No espaço “Centro Cultural Carmo”, o cognitivismo de nossa Belém, com suas características peculiares das partes históricas da citadina localidade dos bairros de Belém do Pará, tem como observação a obra uma instalação de madeira, elaborada da árvore de Acapú, e uma caixa de pedra de seixo, pelo artista, Almir Trindade. Assim, falando um pouco de como o Sistema de Arte estão inserindo novos artistas e como se da isso na prática de se expor obras em Belém. Com isso o trabalho todo focando as críticas de arte nesse ramo o saber conhecer a área urbana, com uma vista a citadina na arte pública de nosso Patrimônio cultural e pertencimento.

 

 2. SISTEMA DE ARTE.

    O espaço escolhido para a pesquisa de sistema de arte, na teoria de crítica de arte foi o Centro Cultural Carmo, o qual fica localizado na frente da Praça da igreja do Carmo em Belém do Pará. Local de fácil acesso, e bastante agradável ao visitante. Uma das curadoras do espaço, Marta, fez – nos as horas da casa. A qual, expressei, a frase:  Esse lugar é agradabilíssimo, trás luz aos meus olhos. Com esse conceituo o projeto em exposição articulado no banner de abertura.


“O projeto Azimut, surge da necessidade de expressar por meio da pintura elemento da visualidade cotidiana vivida pelo artista o estilo geométrico mais precisamente no expressionismo abstrato. Azimute é a abertura angular determinada em graus que vai do norte geográfico até a intercessão de um ponto que no horizonte que aponta para o Norte, Almir Trindade se apropria do ter moo pelo fato da palavra estar indiretamente relacionada com a angulação da incidência solar na superfície da Terra e isso diz muito a seu processo de criação. O projeto tem origem nos estudos e ensaios fotográficos do artista, onde a observação de um ponto sobrea a incidência diretamente a sua percepção visual, criando prismas visuais por vãos de portas, janelas, grades e portões, sombreamentos sempre se debruçando em perspectivas de elementos urbanos. Fotografando que o prata, grades de portões, mosaicos formados em calçadas esquecidas e pedaços de madeiras amontoadas que ocupam um lugar de transito de milhares de pessoas que passam notar o descaso com as ruas da cidade. Transformando num delírio cotidiano, tantos grafismos soltos pela cidade. Esta mostra apresenta a arte efêmera... [..]”. (Espaço cultural, Centro Carmo Carmo, Almir Trindade, pensador do espaço Michele Cunha, 2013).


2.2. PATRIMÔNIO CULTURAL MATERIAL E IMATERIAL- A PALESTRA

A palestra sobre “Arte Pública- Patrimônio cultural pertencimento“ iniciou -se com a professora Rosangela Brito, a qual expressou uma grande sabedoria e amor pela cidade falando- nos da arte efêmera nas ruas da bela pequena, parisiense, ou seja, arte urbana como reivindicação do direito da cidade. Ela expressou uma vasta e rica sabedoria na arte urbana dos meios de patrimônio nos meios citadinos. Citado pelo grande teórico de arte Argan (1992), quando fala de uma arte que é efêmera e fugas, a qual faz uma transformação no espaço urbano, e que também interage no espaço urbano. Assim o próprio espaço pertence também à imaterialidade de pertencimento, também é a transformação no espaço urbano, interagindo com o público.

Ainda uma noção do espaço, que chamou - me a atenção é a facilidade e a simplicidade dos três palestrantes, Michelle Cunha, artista visual, com o depoimento de sensação das percepções de viver a cidade e suas simples visões, assim como e citado por Marshall: 


“...[...] lutar para mudar o seu mundo transformando em nosso mundo é ser ao mesmo tempo revolucionário e transformador: aberto a novas possibilidades de experiência e aventura, aterrorizado pelo abismo niilista, ao qual tantas das aventuras modernas, conduzem na expectativa de criar e conservar algo novo e real, ainda quando tudo em volta se desfaz [...]...” (MARSHALL, 2007).

 

 

 2.3 AS OBRAS E A INSTALAÇÃO NO ESPAÇÕ CENTRO CULTURAL CARMO.

Dispositivo pessoal, foto: Instalação de artes de madeira feita da árvore de Acapú e base de caixa com pedras de seixo.

Uma da obra que observei atentamente no espaço foi a bela instalação feita de troncos de madeira de acapú, geralmente usadas na cidade velha na antiguidade dos moradores para fazerem trapiches de embarcações. Essas artes são usadas assim, porque a madeira citada tem grande durabilidade em contato com a agua dos rios das nossas margens de água doce. Isso lembrou- me no passado quando em férias visitava meu avô no sítio quando criança no interior nas margens do rio Acará. Foi fascinante deparar- frente a frente a essa instalação que quão agradável me recordou minha infância já esquecida pelo corre-corre da cidade urbanizada e concretizada. Assim, cabendo uma breve citação do Osório (1939), em que ele descreve que o que se almeja da crítica é que ela se reinvente como um canal de disseminação pública e de suas questões mais urgentes.

3.  CONSIDERAÇÕES FINAIS.

Tendo observado todas essa iniciativas de artes, tanto no sistema de arte, o qual foi feliz em encontrar facilidade no acesso nesse sistema, Centro Cultural Carmo, e na relação com os que lá acionam a arte. Os mesmos, com exacerbado cognítismo artístico para com quem chega e quem está inserido no Sistema, enchendo de luz o ambiente. Também na palestra, Arte Pública- Patrimônio cultural e pertencimento, nas noções trazidas pelos pesquisadores palestrante trazidos de seus saberes citadinos e, com suas experiências vividas urbanas. E, assim, com nas obras de artes, inclusive na instalação citada acima de madeira de acapú, muito louvável pelo fato de acidade esta se transformando de grande selva de pedras e trazendo esse pequeno objetos de instalação, vota- se ao primeiros resquícios de uma historia local vivida já passada de geração em geração aos que ficam na memória. Dessa forma, é que vejo a grande riqueza que há na nossa pequena “Cidade  das Mangueiras” .Com isso, é que  continuo a fazer menção aos desdobramentos da crítica especialmente de arte, em que simplesmente não me detento,  só aqui nessas  linhas, mas também nas proposições de sensações, quão agradável é poder visitar espaços que conte um pouco da história nas mensagens geométricas de uma visão clara  e firmada na cidade de Belém. Questiona.


REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS:

BERMAN, Marshall. Tudo que é solido se desmancha no ar: a aventura da modernidade/ Marshall Berman, Tradução Carlos Felipe Moisés e Ana Maria L. Ioritta- São Paulo: Companhia das letras, 2007.

ARGAN, Giulo Carlos. Arte moderna/ Guilo Carlos Argan: tradução Denise Bottiman e Federico Carotti. - São Paulo: companhia das letras, 1992.

OSORIO, Luis Camilo. Razões da Critica/ Luiz Camilo Osorio- Rio de Janeiro, Jorge Zabar, ed. 2005.

 

ANEXOS:

1.Anexo- FOTOS DA EXPOSIÇÃO, AZIMUT: 1, 2 e 3, obras respectivamente “ Ode ao cotidiano”, ‘ Entre linhas e dimensões 56”


2. AnexoFOTOS DA EXPOSIÇÃO, AZIMUT: “Novas estruturas” .


3. Anexo- FOTOS DA EXPOSIÇÃO, AZIMUT: “Punctum I”.




4.Anexo-  FOTOS DA EXPOSIÇÃO, AZIMUT:  inicio da palestra com acadêmicos de Artes Visuais da UFPA



5.Anexo FOTOS DA EXPOSIÇÃO, AZIMUT: Professor Luizan Pinheiro, fala do universo urbanismo e de origens acompanhado da professora, Rosangela Brito e a artista visual Michelle Cunha a esquerda.


ARTE PÚBLICA- PATRIMÔNIO CULTURAL E
PERTENCIMENTO
(SISTEMAS DE ARTE

sexta-feira, 18 de abril de 2014

ROSA DE SHARON -CHANCE, "BOA SEMANA SANTA"!





Um filme que mostra as artes visuais  no cinema, filme marcante, Paixão de Cristo, assistir no linque: clip com tema do banda Rosa de Saron- Chance  interpretado pela música do grupo católico roqueiro  Rosa de Sharon de  um trecho do filme do ator e cineasta Mel Gibson,..Esse filme é uma boa pedida para se assistir nessa semana santa, assim é arte se fazendo presente no cinema , com uma poética hebraica e  arte cenográfica em parceria com os historiadores,  reconstruindo o cenário de 1892 anos atrás representando a  cidade de Jerusalém!


segunda-feira, 7 de abril de 2014

BELLE ÉPOQUE, E O BURACO DA FÁBRICA PALMEIRA EM BELÉM- BURACO DA "PALMEIRA".



Foto, autor desconhecido.


              A fabrica de doces, chamada palmeira era a imagem fiel de grandes confeitarias de doces no centro da capital do Pará em Belém. Essa fabrica se consolidou no  meados do século XIX , onde era tipico no fim das tardes  os cidadãos comprarem seus pães e doces com também todo tipo de "goloseimas" feitas nela ...
A falência e demolição dessa fabrica feita na pequena Paris foi devido as grandes dividas deixadas pelos donos e como não quitados vindo a fabrica envelhecer e sr demolida formando o grande buraco da palmeira, conhecida até hoje em Belém. Hoje em dia no local se tem o comercio com adaptação de pessoas do comercio trabalhando no local.

sexta-feira, 7 de março de 2014

BELLE EPOQUE E A ARTE NA ACADEMIA BRASILEIRA, TRAZIDA PELOS EUROPEUS. PEQUENA ABORDAGEM AO COLÉGIO HISTÓRICO PAES DE CARVALHO.

I-CONTEXTO DO OBJETO:



Aspecto de Liceu Paraense, onde funcionou a biblioteca pública e o Museu Paraense, foto de F. A. Fidanza, publicado no Álbum do Pará em 1899, Op. cit, p. 51, coleção de Luis. C. B Crispino.

Na virada do século XIX, a família real de Portugal, Dom João VI e toda a corte vem para o Brasil e se instalam no Rio de Janeiro, dando início a uma série de mudanças estruturais na cidade. E com isso a urbanização e o planejamento das cidades foram implantados na então colônia, para melhor atender a corte real. Esse fato marcou o início das transformações inovadoras na sociedade do Brasil Colônia, que mudara de nome, passando a ser considerado Reino Unido a Portugal e Algarve.
A arquitetura se ramificou em várias direções. A tradição neoclássica continuava a dominar prédios públicos, bancos, bibliotecas, instituições educacionais e prefeituras. Os arquitetos usavam do estilo Beaux- Art (estilo originado na escola de Belas Artes de Paris). O estilo greco-romano dessa arte era, nas metrópoles, os adornos e arcos. Também se investia na construção de pontes, fábricas e armazéns.
Na metade do mesmo século (XIX) torna-se mais acirrado o processo de embelezamento das cidades brasileiras, tentado, principalmente, imitar as cidades européias, principalmente a cidade de Paris, referência de como viver em sociedade (modos, costumes, vestimentas, cultura, arquitetura, etc...) dessa época. E é nesse contexto histórico de urbanização das cidades que Belém irá se inserir e se tornar a “Paris dos trópicos”.
Ao falarmos de Belle Époque (de 1870 a 1910 na Amazônia) logo nos remetemos à enorme modernização que Belém, localizada no Estado do Pará, teve graças ao crescimento da economia da borracha, a qual era a principal exportadora do país. Através desse crescimento econômico houve um desenvolvimento estrutural e crescimento populacional significativo em Belém, surgindo assim, a chamada Belle Époque de Belém.
Com esse crescimento houve também a necessidade de regularizar o ensino em Belém, pois, o presidente da província do Grão Pará na época, Bernardo de Souza Franco, condenava as condições de abandono em que se encontrava o ensino secundário na região, criando assim o “Liceu Paraense” (atual colégio estadual Paes de Carvalho).  
Fundado pelo presidente da província do Pará, Bernardo de Sousa Franco a mando de Dom Pedro II nos moldes de um colégio igual existente no Rio de Janeiro, no dia 28 de julho de 1841, o colégio “Paes de Carvalho” (localizado no bairro do Comércio em frente à Praça Maria de Jesus, nº 10) era chamado de Liceu Paraense. 
Durante a República, seu nome passou a ser “Paes de Carvalho”, sendo, depois da revolução de 1930, substituído por “Ginásio Paraense”. Mais tarde transformou-se em colégio estadual, em cumprimento à lei federal que transformou os ginásios em colégios, no que retomou o nome do período republicano.
A Rigidez nas regras é uma das características do “Paes de Carvalho”, como também é tradicional o uniforme e a escadaria. A escada do lado esquerdo é usada pelas meninas, a do lado direito pelos meninos (apesar de estudarem mistamente) e a escada central pelos professores e funcionários. Quanto ao uniforme, meninos e meninas usam meias brancas e calças/saias azuis. A camisa é sempre, obrigatoriamente, por dentro da calça ou da saia.

“Lembro que naquele tempo era moda sair de chapéu nas ruas, feitos todos de lona e inclusive no colégio se usava, com calçados fechados, meias e uniforme.”
(Professora Riza Bandeira, entrevistada pela emissora RBA, no período em que se estudava na belle époque.)
II-RELAÇÕES E ARTICULAÇÕES:



Para entender melhor o tipo de arquitetura vigente na Belle Époque, teremos que levar em conta que nesse período eram vigentes cinco tipos de arte no Brasil: o Neoclássico, o Eclético, o Art Noveau, o Romântico e o Realista.
No caso do atual colégio estadual Paes de Carvalho, pode-se observar que a estrutura arquitetônica do prédio é essencialmente neoclássica, pois logo em sua fachada pode-se visualizar o frontão, um pequeno pórtico colunado (colunas nos moldes clássicos), cores em tons de branco e cores suaves como o azul-pastel em suas portas, além de possuir uma arquitetura tipicamente simétrica e decorações internas que remetem a arquitetura clássica.

“[...] Caracterizada pela
clareza construtiva e simplicidade de formas. Apenas alguns elementos
construtivos como cornijas e platibandas eram explorados como recursos
formais. Os corpos de entrada compunham-se de escadarias, colunatas e
frontões de pedra aparente, formando conjuntos, cujas linhas severas
evidenciavam um rigoroso atendimento às normas vitruvianas.”[1]

[1] UFMS – Trabalho de Arquitetura Neoclássica – 2007, Pag. 16


      Figura 1 No interior pode-se ver pequenos detalhes no teto com

elementos de arquitetura clássica (Folhas e flores gregas).



Figura 2 Foto do salão nobre do colégio Paes de Carvalho.


Outro exemplo de edificação fundada nessa época era o antigo prédio do colégio “Lauro Sodré”, hoje Palácio da Justiça do Estado do Pará, onde nele estão contidas praticamente as mesmas características do estilo neoclássico existentes no colégio Paes de Carvalho, porém um pouco mais refinado em seus detalhes decorativos. 


III – CONSIDERAÇÕES FINAIS:
           
A Belle Epoque nos deixou inúmeras riquezas as quais foram vivenciadas por uma sociedade burguesa que até hoje nos relembra aquele tempo de grande luxo nas cidades onde foi desenvolvido o embelezamento com finalidade de educar e embelezar os centros urbanos, como Belém.
A intenção era fazer de Belém uma cidade moderna e atraente, a exemplo de grandes cidades brasileiras e europeias, como o Rio de Janeiro, no Brasil e Paris na França.
E é assim que a instituição de ensino Paes de Carvalho assumiu uma postura conservadora de educar nos moldes da sociedade européia, deixando um extraordinário legado em nossa sociedade contemporânea.
Esse colégio passou por várias reformas e mudanças como a que foi feita em 1992, com a inauguração do prédio anexo a escola, onde funcionava uma unidade pública de saúde e agora funciona o convênio. Outra raridade escondida no prédio é um imponente salão nobre, onde hoje estão guardados parte da história da instituição.
Antigamente, para ingressar no ”Paes de Carvalho” era necessário ser aprovado em um teste de seleção, o chamado "vestibulinho", o qual teve sua última realização no ano de 1999, para alunos ingressantes no ano de 2000. Hoje a seleção é feita pela inscrição no site da SEDUC.
Atualmente, o "Paes de Carvalho" é um colégio de ensino regular, funcionando em três turnos, das 7h30 às 22h, onde estudam 1.846 alunos, distribuídos em 50 turmas: 24 no turno da manhã, 20 no turno da tarde e 5 no turno da noite.
Atualmente, o Colégio Paes de Carvalho é hoje a terceira instituição pública de ensino preservada em seus moldes antigos, mais antiga em funcionamento do Brasil e a mais tradicional do Estado do Pará. Com 168 anos de história, formou os principais nomes da história da capital e do estado do Pará como: Jade Barbalho, José Arthur Tourinho e Hamilton Guedes que iriam para o mesmo rumo político. Também de Frederico Coelho de Souza, Milton Nobre, Haroldo Silva, Ronaldo Vale, Francisco Monteiro e muitos mais.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

COSTA, Tadeu Luiz - Apresentação de Slides sobre a Belle Époque - 2013
Manual de Orientação do Aluno – Colégio Paes de Carvalho
SOCORRO, Maria do Perpétuo - Raízes históricas do ensino secundário público na província do grão Pará: O liceu paraense. 1840-1889
PAIVA, Renata, história do Pará, 4º ou 5º ano, São pulo 2011.

STRICKLAND, Carol, Arte comentada: da Pré- história ao pós moderno, Rio de janeiro: Ediouro, 2004.

quinta-feira, 6 de março de 2014

A MÚSICA COM ARTE EM NOSSO MEIO E A PERCEPÇÃO VISUAL NA FORMA DE MELODIA!









É o grupo musical  Som E Vida nos seus ensaios e vivencia . Assim, aonde se tem a percepção visual nisso? Quando simplesmente se transforma letras, descobrir as notas musicais  no século V a.C  pelo matemático grego Pitágoras (Do, Ré, Mi, Fá ,Sol, Lá, Si, Do), e assim aquela letras desenhadas se transformam no que nos escutamos. É arte de perceber e notar a altura de cada nota e transformar em música. É o mesmo que acontece com o  do técnobrega.

domingo, 2 de março de 2014

A ARTE NA FOTOGAFIA, PERCEPÇÃO VISUAL, IMPRECINDIVEL PARA UM ARTISTA.

Olhar a regra dos seis tetos....é relembrar as aulas de percepção visual com a professora Val Sampaio. Consiste em escolher um ângulo nos seis cantos ou simplesmente no meio da câmera fotográfica.
...aqui, simples canto direito...

...essa outra no cento...

...novamente o canto direito com essa flor do serrado...

... o centro...

...o canto direito, mais uma vez...

...nesta a flor em primeiro plano e outro botão no segundo plano, canto esquerdo privilegiado...

... a centralização na foto com a planta... 

...novamente a centralização da planta na foto...

... um zoom em primeiro plano..

...e a esquerda se faz uma escolha no seis teto...

...a baixo um deslocamento do cento, lado esquerdo...

... novamente abaixo a planta tirando do centro, lado direito...

...centralizando a planta, caída na vestical...

...planta do serrado, a esquerda e eu lá no fundo , a sombra na foto...

...aqui novamente uma flor do serrado, a baixo, quebra na centralização...

...e enfim o centro propriamente ....

...no centro, mais uma vez...

...primeiridade do plano na direita...

...a florzinha no bem canto esquerdo...
...novamente mas quase no cento ,mais para a esquerda ...
...centralização...
...e  quebra para a esquerda da flor...
...flor do urucuzeiro a cima a direita...
..ela novamente a baixo mostrando a centralização a direita da foto...
...uma mostra no lugar de Itaúco no Acará, casinha a esquerda...

...e a flor a esquerda, provando a regra, primeiro plano...

...a esquerda a flor de urucum, a qual deu origem a um outro trabalho, de suporte de desenhos, a esquerda..

FILOSOFIA E ESTÉTICA DA ARTE, UM PEQUENA ABORDAGEM DA PRÉ- HISTÓRIA AO SURREALISMO NO SÉCULO XIX-XX.




Uma Pequena Abordagem do Mito à Representação no Impressionismo.

Introdução.

É imprescindível, começarmos a falar de representação pictórica, sem passarmos a falar de um tema dos primórdios de nossa humanidade, o mito. Nesse sentido focamos no primeiro método de pensar a filosofia. Pois foi ela a responsável por muitos do que se vivencias hoje em especial na arte. Isso tudo acontece com a precisa fórmula que revolucionou a cultura artística, aonde se funde filosofia, arte e ciência se enlaçando em um triângulo intimamente interligados entre essas três ciências(Arte, filosofia e ciência). 
Em primeiro lugar, com os mitos na pré-história se consolida no século V a.C, com o filósofo Platão, assim como outros filósofos ,desse modo eles  aguçam e investigam os diversos modos de forma sensível de se expressar e continuamente observar as técnicas de arte,pois  assim  com os rituais da vida e da cultura, como por exemplo: da pré-história se tonariam um começo para o achado da arte grega em se  consolidar, e desse modo a razão é difundida, conceituada e logicamente explicada por ventura nos séculos seguintes. Porém será contestada no século contemporâneo ao nosso.
Os escrito parafraseado da obra do Mito a Razão, do livro de Jean-Perrce Vernant nos mostra vestígios e resquícios de como o mito era vivenciado com a poética em um  dado momento do pioneirismo helênico, ou seja, como o pensamento se dava no período mencionado acima. Assim, os gregos pensadores tiveram uma acentuada participação nos antigos primórdios da história da humanidade em relação ao desenvolvimento do diversos estilos artísticos que iram ilustrar a nossa sociedade.
A primeira ideia de conceito poético, é a sequencias da vivencia em ter a saída da filosofia dos ritos e da religiosidade, pois o que era necessariamente sagrado vai se tornando em pensamento mais apurado da contemplação e das experiências feitas, já no século VIII a.C, consequentemente apurando-se mais a frente no decorrência do tempo.
“A mitologia grega provem em grande parte, do oriente sendo tributaria dele. Apenas a forma a estrutura do mito é aproveitada pela filosofia nascente, enquanto que conteúdo se despoja, pouco a pouco dos fenômenos sociais e naturais. A filosofia se constitui como a tentativa de uma explicação totalmente positiva ...”(Do Mito a Razão, pag 1).
Um dos dois conceitos indagado nesse sentido da filosofia deixar de ser rito e religião é assim, a passagem de uma ética da sociedade para uma democracia prolongando a identidade de um povo helênico para manter se ainda viva pelos modos mortais e imortais. Em segundo, temos a capacidade do homem raciocinar, indagar e investigar fomentar os novos métodos de conceber o mundo que vive, assim os filósofos Jônios dizem que a física é a capacidade de se descobrir e se deixar investigar a verdade do mundo formado, porque é esse o sentido de poetizar e formar novas experiências.
Tudo isso sendo colocado o novo seu, ou seja, nomeclaturando o Ser Ontológico, aonde jônios e eleátas define já uma identidade (entre o ser, e o não ser, não há meio termo).Vernant  aponta e define sua perspectiva óptica nesse sentido e formular seu próprio conceito baseando se em  outros autores para poder tirar o resultado final desse estudo do mito a razão, ou seja  a meta física fica além da física, e a razão se alimenta da filosofia ,e vice versa. Assim, a filosofia se alimenta da razão, sendo ámbas refém uma das outra.
O autor, Vernante faz um desfecho em se inovar, e a sensibilidade não é mais um fator determinável, mas sim uma verdade absoluta para melhor ser aceita e validada pelo raciocínio universal. Aristóteles também é citado no campo da sua teoria mimética, pois ela é a imitação pictórica da vida, e por isso o sensível se materializa, mas isso será quebrado em outra época à nossa com o advento moderno no meado século XIX. 
Um novo conceito se forma com a vinda de muito artista, refletidos desde a Renascença no século VI d.C, calculando metrificando etc. É usando própria mente a razão, e tendo-se o abandono gradativamente da perspectiva no século pós moderno, no estilo impressionista, e perpetuando se até  nossos dias contemporâneos.
 Tudo isso, terá abandono e inovado com a arte moderna em vários seguimentos da mesma, mas em vista aqui focada na arte da pintura, com por exemplo: O pintor Claude Monet, pintor inovador que se utiliza não mas da imitação das formas como são colocadas para a representação, mas sim uma apresentação da alma do objeto representado no que se vê com a nítida definição da luz, ou melhor, a impressão que a luz proporciona a nossos olhos. E ela, a luz será o carro chefe desse estilo estético impressionista. Esses fatores são analisados pelo autor Júlio Carlos Argan com a seguinte definição:       

Concluindo...
Os impressionista na metade do século XIX, fizeram uma ultra inovação na arte da pintura, suas estética no estilo impressionista, até hoje são comentadas e seguidas como referencias contemporâneas. Assim, os antigos modos clássicos não são mais imitados, como conceituava Aristóteles, ou a do uso da perspectiva na renascença, mas sim uma inovação do mito em sentir a sensações e assim imprimi-las no novo conceito em reeditar- lá de modo à pintar - é apresentação do objeto. Temos desse modo a ruptura com a representação do século VI ao século XIX, sendo reeditada na metade desse último século comentado, com isso a partir do século XX, forma o abstracionismo, que pinta não mais o que esta sendo representado na retina, mas sim o que está apresentado dentro do olho.

Referências Bibliográficas:
ARGAN,Julioa Carlos. Arte Moderna. São Paulo,Cidade das Letras, 1997;
READ, Herbet. Uma Historia da Pintura Moderna. São Paulo:Martins Fontes,2000.

VERNANT Jean - Perrce. Do Mito a Razão;